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Brasil registrou 1.709 casos de microcefalia

22 de julho de 2016 (Bibliomed). Até 16 de julho de 2016, foram registrados no Brasil 1.709 casos de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, relacionadas à infecção pelo vírus Zika. Os dados são do Ministério da Saúde, que ainda apontam para 3.182 casos suspeitos de microcefalia no país.

Desde outubro de 2015, quando iniciou-se o surto da doença, foram notificados ao Ministério da Saúde 8.751 caos, dos quais 3.680 foram descartados por apresentarem resultados de exames normais ou microcefalia/malformações de origem não infecciosa.

Foram confirmados 1.709 casos, dos quais 267 foram comprovados por critério laboratorial específico para o vírus Zika. Entretanto, o Ministério da Saúde ressalta que esses dados não representam, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus.

A maior parte das mães cujos filhos tiveram diagnóstico final de microcefalia foi infectada pelo vírus Zika. Os casos confirmados de microcefalia relacionada ao vírus ocorreram em 595 municípios, englobando todas as unidades da federação e o Distrito Federal.

No mesmo período, foram registrados 354 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação no país. Isso representa 4,1% do total de casos notificados. Destes, 102 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 192 continuam em investigação e 60 foram descartados.

Todos os casos suspeitos de microcefalia ou alterações no sistema nervoso central notificados pelos estados estão sendo investigados pelo Ministério da Saúde. Uma criança é considerada como portadora de microcefalia quando seu perímetro encefálico é inferior a 33 centímetros. A doença pode ter origem em disfunções genéticas ou em infecções, como Zika, Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

Fonte: Agência Saúde, 20 de julho de 2016

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