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Perfis nas redes sociais podem influenciar negativamente na escolha de aplicantes para Faculdades de Medicina

25 de maio de 2015 (Bibliomed). Selecionar estudantes para Escolas de Medicina e programas de residência baseando-se em informações existentes no Facebook e sites de redes sociais está associado com graves preocupações éticas, de acordo com um estudo publicado na edição de março do Journal of Graduate Medical Education. A pesquisa foi realizada na Universidade de Washington School of Medicine, nos Estados Unidos.

Facebook e outras redes sociais podem levantar indiscrições pontuais do passado, mas deve-se levar em conta que os estudantes podem ter amadurecido desde que estes incidentes. Grande parte das informações que podem ser diretamente determinadas ou inferidas a partir do Facebook não poderiam ser obtidas durante entrevistas pessoais, pois teriam um cunho ilegal.

A má interpretação do conteúdo das redes sociais e preconceito implícito poderiam prejudicar ainda mais uma avaliação justa dos candidatos.

Os autores recomendam que seria prudente que os candidatos considerassem o impacto potencial do seu comportamento on-line no seu desenvolvimento profissional futuro como médicos em formação e sobre a profissão como um todo. Ao mesmo tempo, os educadores médicos devem estar conscientes de como eles próprios venham a usar as redes sociais para avaliar a qualificação dos candidatos.

Fonte: Journal of Graduate Medical Education: March 2015, Vol. 7, No. 1, pp. 14-15.

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