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Cães são como filhos para as pessoas, indica estudo

15 de outubro de 2014 (Bibliomed). Exames do cérebro estão ajudando os cientistas a entender melhor a ligação entre as pessoas e seus animais de estimação. Um novo estudo incluiu 14 mulheres que tiveram pelo menos um filho com idades entre 2 e 10 anos e um cão em suas casas, por pelo menos dois anos. O exame de imagem de ressonância magnética funcional foi usado para monitorar a atividade do cérebro das mulheres enquanto olhavam para fotos de seus filhos e seus cães.

As áreas do cérebro associadas à emoção, recompensa, relacionamentos e interação social mostraram maior atividade quando as mulheres viram as fotos de seus filhos e de seus animais de estimação. A área do cérebro envolvida no reconhecimento facial e outras funções de processamento visual apresentaram maior resposta a seus cães do que para seus filhos.

No entanto, uma região do cérebro envolvida na formação de vínculos tornou-se ativa apenas quando as mulheres viram fotos de seus filhos, de acordo com o estudo do Massachusetts General Hospital (MGH), publicado em 03 de outubro na revista PLoS One.

"Animais de estimação têm um lugar especial nos corações e nas vidas de muitas pessoas, e existem evidências convincentes de estudos clínicos e laboratoriais que a interação com animais de estimação pode ser benéfico para o bem-estar físico, social e emocional dos seres humanos", disseram os autores da pesquisa, do MGH Center for Comparative Medicine em um comunicado de imprensa do hospital.

Estudos anteriores descobriram que os níveis de hormônios como a ocitocina - que está envolvido em vínculos e apego materno – se elevam após a interação com animais de estimação. Assim, as novas tecnologias de imagem cerebral estão ajudando a começar a compreender a base neurobiológica do relacionamento.

Os pesquisadores disseram que as semelhanças e diferenças na atividade cerebral reveladas por neuroimagem funcional poderia eventualmente ajudar a explicar as complexidades subjacentes relações homem-animal.

Estudos adicionais, maiores são necessários para replicar essas descobertas e ver se eles também ocorrem em outros grupos de pessoas, como pais, mulheres sem filhos, e pais de crianças adotadas, e com outros tipos de animais de estimação.

Fonte: Massachusetts General Hospital, news release, Oct. 3, 2014.

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