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Proteína encontrada em lagarta pode combater vírus causadores de sarampo, rubéola e herpes

30 de outubro de 2013 (Bibliomed). Pesquisadores do Instituto Butantan identificaram proteínas no sangue de lagartas que pode ajudar no tratamento de doenças como o sarampo, a rubéola e o herpes.

As lagartas estudadas pertencem às famílias Megalopygidae e Lonomia e substâncias presentes em seu sangue mostraram uma alta potência antiviral.

Os pesquisadores explicam que, no caso da Megalopygidae, apesar de ainda não saberem a composição química exata dessa substância, ela tornou duas mil vezes menor a replicação do picornavirus (um vírus da mesma família do vírus da poliomielite) e 750 vezes menor a do vírus do sarampo, além de ter conseguido neutralizar o vírus da influenza H1N1.

As lagartas estudadas estão entre as mais venenosas, podendo causar a morte em alguns casos. A escolha delas para as pesquisas se deu de forma curiosa: devido ao acumulo de carcaças dos insetos que estavam no Instituto Butantan, já que as mesmas são utilizadas na produção de soro contra queimadura.

A hemolinfa, que é retirada da carcaça das taturanas, é um fluido que exerce a função de sangue nos insetos, e tem a capacidade de combater vírus, bactérias e fungos. É a hemoilinfa de onde de extrai o gene codificante das substâncias de defesa.

Dentro da mesma linha de pesquisa, outros insetos, como os da família Lonomia, conseguiram tornar a replicação do vírus da herpes um milhão de vezes menor e do vírus da rubéola dez mil vezes menor.

Os pesquisadores enxergam um grande futuro nas pesquisa com insetos, uma que mais da metade de todas as espécies animais conhecidas são insetos.

Fonte: Diário da Saúde, 27 de outubro de 2013


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