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Em relacionamentos longos, é mais fácil perdoar

23 de setembro de 2013 (Bibliomed). Em relacionamentos mais longos é mais fácil perdoar o parceiro por uma traição. Agora, se a “pulada de cerca” ocorrer no início da relação, a reação do traído é mais impiedosa.

Para chegar a essas conclusões, pesquisadores convidaram voluntários a participar de um jogo virtual no qual um dos parceiros recebeu oito dólares e tinha a escolha de entregar ou não o dinheiro ao parceiro. Quando a doação era feita, o valor era triplicado, chegando a 24 dólares, e o parceiro tinha a opção de dividir o prêmio com quem o havia dado os US$8 ou guardá-lo todo pra si.

Sem que os voluntários soubessem, a opção de dividir ou não os 24 dólares era feita por um software de controle, programado para trair a confiança do parceiro no inicio ou no final do jogo.

Os resultados mostraram que os que eram traídos no inicio do jogo, tinham mais dificuldade de voltar a confiar nos parceiros do que os que haviam sido traídos no final.

Os pesquisadores utilizaram, ainda, exames de ressonância magnética funcional que revelaram que traições cometidas em diferentes momentos da relação são processadas em regiões diferentes do cérebro: quando ocorre no início da relação, são processadas por áreas cerebrais vinculadas à resolução de problemas e análise racional; já quando ocorre em estagio mais avançado, são analisadas por áreas relacionadas a hábitos automáticos.

Outros estudos mostraram que as mulheres têm mais capacidade de perdoar do que os homens e que mostrara arrependimento sincero pode ajudar a reconquistar a confiança do parceiro.

Fonte: Diário da Saúde, 20 de setembro de 2013

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