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Crianças também podem desenvolver vitiligo

20 de setembro de 2013 (Bibliomed). O vitiligo é uma doença não contagiosa que causa a perda da cor da pele em certas áreas, resultando em manchas brancas irregulares que possuem a mesma textura da pele normal.

A manifestação do vitiligo é diferente em crianças e adultos, mostrando uma maior incidência no sexo feminino na infância. O vitiligo segmentar é mais comum nessa fase da vida e sua associação com outras doenças auto-imunes e endócrinas é menos frequente do que em adultos. A doença está associada com efeitos psicossociais e problemas de autoestima para as crianças, sendo que o tratamento adequado é fundamental.

O vitiligo atinge entre 0,1 e 4% da população mundial, e cerca de 25% desses pacientes a desenvolvem antes dos oito anos de idade. Existem diversas modalidades terapêuticas disponibilizadas para a doença, mas nenhuma apresenta uma resposta significativamente satisfatória.

De acordo com pesquisadores, a doença deve, primeiro, ser estabilizada, para então se trabalhar na repigmentação da pele. O tratamento pode ser feito através de medicamentos de uso tópico, terapias com laser e, em determinados casos, cirurgias. Contudo, os resultados nunca se mostram 100% satisfatórios.

Apesar de o tratamento do vitiligo ainda ser um desafio para os profissionais da saúde, os pesquisadores acreditam que o aperfeiçoamento das diversas técnicas existentes, bem como o surgimento de novos estudos e técnicas, pode acarretar em terapias mais eficazes para as crianças.

Fonte: 68º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, 7 a 10 de setembro, Brasília, no Brasil

Saiba mais sobre o vitiligo em Boa Saúde

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