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O que fazer com os resíduos do tratamento do diabetes?

20 de agosto de 2013 (Bibliomed). Quem convive com pessoas portadoras do diabetes sabe que o tratamento da doença gera uma quantidade considerável de resíduos que acabam sendo descartados no lixo doméstico e causando um problema de saúde pública.

Estudo realizado em 2011 pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, pertencente à Universidade de São Paulo (USP), mostrou que, pelo menos, um milhão de seringas são descartadas no lixo comum diariamente por diabéticos, além de agulhas, tiras reagentes para glicemia capilar sujas com sangue e frascos de insulina.

Os pesquisadores destacam que isso ocorre devido ao fato de os diabéticos não receberem, orientações sobre o descarte correto desses resíduos e da falta de uma legislação que obrigue as unidades de saúde a receberem o lixo diabético para descartá-lo corretamente.

De acordo com normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os materiais produzidos por instituições de saúde, laboratórios ou drogarias, entre os quais se incluem os resíduos do tratamento do diabetes, devem ser descartados em recipientes resistentes, como caixas de papelão ou plástico resistente, e direcionado ao órgão competente por seu descarte.

No caso do descarte doméstico, o paciente deve selecionar um recipiente rígido destinado unicamente àquele tipo de material. Esse recipiente pode ser caixas de papelão ou plástico resistentes, ou, ainda, uma lata de alumínio, como de leite em pó. Quando este estiver cheio, ele deve ser lacrado e identificado como contendo material perfuro cortante e contaminado e levado ao posto ou unidade de saúde mais próximo onde ele será coletado por empresas especializadas que se encarregam da coleta de resíduos patológicos e destruição por incineração.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria, 13 de julho de 2013

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