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Radicalismo religioso pode ser tratado como doença mental

21 de junho de 2013 (Bibliomed). De acordo com uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Oxford, na Inglaterra, o radicalismo religioso pode ser tratado como doença mental.

De acordo com a pesquisadora Kathleen Taylor, o resultado pode ser surpreendente por permitir que certas crenças adotadas por alguns indivíduos possam passar a ser vistas como algo que necessite de cuidados médicos.

“Alguém que, por exemplo, se tornou radicalizado por uma ideologia de um culto – nós podemos parar de ver isso como uma escolha pessoal, que eles fizeram como resultado de pura livre vontade e podemos começar a tratar isso como algum tipo de distúrbio mental. De várias formas essa poderia ser uma coisa muito positiva porque não há dúvida de crenças na nossa sociedade que fazem muito dano”, explica Taylor.

Não são apenas crenças óbvias como o fundamentalismo muçulmano que poderiam se encaixar nessa categoria. Até mesmo questões sociais como pais que batem em seus filhos poderiam ser abordadas como problemas.

A pesquisa foi apresentada em maio deste ano no festival Hay Literary.

Fonte: The Huffington Post, 31 de maio de 2013

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