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20 de maio de 2013 (Bibliomed). Pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) analisou 60 cantoras profissionais e descobriu que essas estão em maior risco de desenvolver doenças da voz.
Segundo os pesquisadores, quem canta ou fala em público precisa estar atento a cuidados específicos para voz e estruturas da face e pescoço (sistema estomatognático), pois a falta de orientação pode comprometer a execução dessas atividades ou do próprio trabalho.
A professora do Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP e coordenadora do estudo, Andréa Cândido dos Reis, explica que a falta de orientação pode resultar em um problema chamado Distúrbios da Articulação Temporomandibular (DTM). Essa é uma doença que pode ser desencadeada por hábitos repetitivos, estresses e pela má qualidade de sono.
A DTM interfere na harmonia do sistema estomatognático (estrutura que possibilita a sucção, respiração, deglutição, mastigação e fala). As cantoras estão no grupo com maior risco de desenvolver DTM, que pode afetar, também, outros profissionais que usam a voz como instrumento de trabalho, caso de professores e oradores.
O diagnóstico e tratamento da doença devem ser precoces e realizados de forma multidisciplinar.
Fonte: Agência USP, 16 de maio de 2013
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