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Longevidade é a mesma coisa que ser eternamente jovem?

Em tempos onde a longevidade é muito ambicionada, pesquisadores vêm questionando se viver por cem anos ou mais vale à pena.  Isso porque, muitas pessoas não entendem o que é envelhecer de forma saudável e buscam a boa forma a qualquer preço.

Nos Estados Unidos é comum ocorrerem sessões de ioga em parques públicos, e a procura por essas atividades é tão grande que as autoridades em alguns estados pensam em impor limites de horário e lotação.

De acordo com especialistas, na Califórnia, por exemplo, é comum ver as pessoas se exercitando às 5h, o que pode indicar duas coisas opostas: ou aquilo realmente faz bem a elas; ou faz parte de uma psicose neurótica que está relacionada à infelicidade por estarem ficando mais velhas.

A busca pela longevidade é, muitas vezes, confundida com a ideia de juventude eterna. Com isso, as pessoas buscam cirurgias plásticas, atividades físicas exageradas e dietas radicais, no intuito de pareceram mais jovens do que realmente são.

Contudo a saúde eterna não existe, como ressalta Susan Jacoby, autora do livro Never Say Die (Nunca Diga Morrer, em tradução literal), que chama a atenção para o fato de que muitas das pessoas que vivem além dos 90 anos passam por um período prolongado de incapacidade, no qual dependem da ajuda de terceiros para realizar atividades básicas no dia a dia. A autora alega, ainda, que a sociedade ocidental vê a longevidade como algo ruim, e busca alternativas para retardar o envelhecimento porque não gosta e tem medo de envelhecer.

Fonte: BBC, 01 de março de 2013

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