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Pesquisadores da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, anunciaram ter conseguido curar a fase crônica e a fase aguda da Doença de Chagas em camundongos. A descoberta traz esperanças para os portadores dessa doença, que pode ser fatal se não tratada.
A Doença de Chagas é uma infecção causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, que é transmitido para os seres humanos pelo barbeiro (Rhodnius prolixus). Fatal, a infecção é mais comum em países tropicais e mais pobres.
Uma pessoa pode viver anos infectada pelo protozoário sem descobrir que é portadora da doença, isso porque na primeira fase da doença, chamada de aguda, os sintomas aparecem lentamente, na forma de inchaços leves. À medida que a doença progride, o que pode durar até 50 anos, os sintomas vão se agravando e tornando-se crônicos, como insuficiência cardíaca e desordens no sistema digestivo. A Doença de Chagas tem sido considerada como uma “doença negligenciada”, ou seja, não se desenvolvem mais medicamentos e formas de tratamento.
Mas pesquisadores da Universidade de Vanderbilt buscaram novas formas de tratar a doença e utilizaram uma pequena molécula chamada VNI no tratamento das cobaias. Esta inibe especificamente uma enzima essencial para a integridade e a multiplicação celular do Trypanosoma cruzi. Nos camundongos com Doença de Chagas, a utilização da VNI alcançou índice de cura de 100% de sobrevivência e sem efeitos colaterais tóxicos.
De acordo com os pesquisadores, essa descoberta pode indicar uma nova alternativa de tratamento da Doença de Chagas nos seres humanos.
Fonte: Diário da Saúde, 06 de março de 2013
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