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Autismo pode diminuir a crença religiosa

01 de junho de 2012 (Bibliomed). Pessoas que possuem mais traços de autismo têm mais chances de não acreditarem em Deus. De acordo com uma nova pesquisa, a crença religiosa pode ser incentivada pela habilidade que as pessoas têm de observarem as mentes alheias.

Essa capacidade, conhecida como mentalização, é mais fraca em pessoas que sofrem distúrbios de espectro do autismo, uma condição que provoca dificuldades de comunicação e socialização (dentre outros problemas) em seus portadores.

A crença religiosa frequentemente traz um sentimento de relacionamento pessoal com a divindade. Além disso, a reza e o louvor podem exigir que a pessoa sinta que seu Deus seja um ser pensante.

“Crentes intuitivamente tratam deuses como agentes internacionais com estados mentais que entram em relacionamentos sociais com humanos, usando poderes supernaturais para aliviar preocupações existenciais, responder a desejos humanos e monitorar seu comportamento social”,  escrevem os pesquisadores das universidades da British Columbia e da California (EUA).

A pesquisa foi publicada no periódico PLoS ONE.

Fonte: Live Science, 30 de maio de 2012

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