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Médicos Defendem Suplementação Vitamínica Para Idosos

São Paulo, 05 de Março de 2001. Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), realizam desde 1998 um estudo que analisa os níveis de vitamina "C" em pessoas idosas e os comparam com os de pessoas jovens. Os resultados mostram que, mesmo bem alimentados, os idosos não conseguem manter no sangue os níveis elevados da vitamina.

No entanto, quando submetidos à suplementação vitamínica, a concentração no sangue é capaz de subir. Segundo o geriatra Luiz Roberto Ramos, coordenador da pesquisa, nos pacientes idosos, a quantidade de vitaminas procedente da comida não é suficiente. “É preciso suplementação", defende o especialista.

No que se refere à alimentação, os especialistas ainda buscam encontrar as doses ideais de vitamina C, E e de betacaroteno para essa faixa etária. Já se sabe que os idosos necessitam de uma maior quantidade desses nutrientes antioxidantes – implacáveis com os chamados radicais livres, moléculas que causam o envelhecimento das células.

Os pesquisadores da Unifesp também estão acompanhando esses pacientes para determinar a relação entre os níveis de vitamina e a taxa de mortalidade. "Devemos estar lançando alguma coisa nos próximos três anos”, afirma Ramos.

Exercício Físico e Intelectual

Dos 20 aos 80 anos perde-se 20% do peso do cérebro. O que significa também a morte de muitas células nervosas. Para preservar a memória, os médicos aconselham: ler, ouvir boa música e trocar idéias com os amigos é essencial. Segundo os especialistas, a atividade mental favorece o desenvolvimento de novas conexões entre as células nervosas.

Além disso, os exercícios físicos ajudam a incrementar a resistência e a força muscular, que vão se perdendo com o passar dos anos e abrem espaço para o aumento de tecido adiposo no organismo. Resultado: a pessoa enfraquece e se torna mais suscetível ao surgimento de problemas relacionados ao acúmulo de gordura, como os males do coração.

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