Folhetos de saúde
© Equipe Editorial Bibliomed
1. A doença de Crohn tem cura?
Infelizmente, não é possível falar em cura na doença de Crohn. Mesmo fazendo o tratamento adequado, as chances de que a doença retorne (que haja recidiva) é muito alta.
2. Qual a taxa de recorrência da doença de Crohn com o tratamento?
Mesmo com o tratamento, a chance de recorrência da doença de Crohn é de aproximadamente 30% após um ano e de 50%, em dois anos.
3. Quais as dificuldades no tratamento da doença de Crohn?
O tratamento da doença de Crohn é difícil devido às suas variedades de apresentação e localização (pode acometer da boca ao ânus). Além disso, os sintomas da doença de Crohn não são os mesmos para todos os pacientes, podendo-se encontrar pacientes com alterações mínimas percebidas pela endoscopia, mas com sintomas exuberantes.
4. Como é dividida a abordagem clínica da doença de Crohn?
O tratamento clínico da doença de Crohn pode ser dividido da seguinte maneira:
Além dessas abordagens, existe também a nutricional, visto que o paciente com doença de Crohn muitas vezes apresenta alterações na absorção de nutrientes essenciais.
5. Qual outro tratamento pode ser feito quando a abordagem clínica da doença de Crohn não é eficaz?
Caso a abordagem clínica para a doença de Crohn não for eficaz, é possível tentar a cirurgia, com a retirada de áreas com lesão.
6. Quais medicamentos podem ser utilizados no tratamento da doença de Crohn?
Para o tratamento da doença de Crohn podem ser utilizados os medicamentos da classe dos aminossalicilatos, como a sulfasalazina, corticosteróides, imunossupressores, como a azatioprina, e os antibióticos, como o metronidazol. A escolha de cada um dependerá do estágio e apresentação da doença.
Lembre-se, somente seu médico poderá aconselhá-lo na abordagem desta condição.
Fontes:
PRAKASH, C. Doenças Gastrintestinais in: The Washington Manual of Terapeutics, 31°ed, Guanabara Koogan. RJ, 2005: 355-383.
JÚNIOR, W.J.S. Doença intestinal inflamatória in: Goldman, L.; Bennett, J. C. Cecil – Tratado de Medicina Interna, 21°ed. Guanabara Koogan. RJ, 2001: 801 –809.
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