Folhetos de saúde

A diversidade das espondilites das espondiloartropatias

© Equipe Editorial Bibliomed

Clinicamente a espondilite anquilosante é a expressão de uma patologia complexa que engloba várias especialidades médicas: genética, imunologia, patologia da inflamação, mecânica esquelética, ventilação pulmonar, função cardio-circulatória, apenas para citar algumas.

Qual a principal implicação da espondilite nas articulações?

A espondilite anquilosante caracteriza-se por um empobrecimento da organização mecânica do esqueleto corporal por uma série de fatores que impedem a função adequada de muitas articulações do corpo.

Quais são esses fatores que afetam a função articular?

Esses fatores são: diminuição da amplitude de movimento articular, osteoporose, empobrecimento da morfologia funcional da cortical corporal, diminuição do número de andares intervertebrais e formação de segmentos longos eventualmente desalinhados em cifose (curvados).

O que determina esse processo?

O mecanismo pelo qual isto se processa é inflamatório. Na origem fisiopatológica há uma disfunção da resposta de defesa imunológica diante da exposição a agentes externos, provavelmente microbianos, de indivíduos predispostos. Não há, entretanto, nenhum dado que permita afirmar isso com certeza.

Quais são as características do acometimento esquelético articular na espondilite anquilosante?

Na espondilite anquilosante, ocorre inflamação das inserções capsulo-ligamentares e tendinosas (os locais onde as articulações se ligam aos ossos e aos tendões). Outra característica importante da doença é o acometimento preferencial do esqueleto axial, desenvolvendo-se, a partir das articulações sacro-ilíacas, de baixo para cima, até a cabeça.

Como culminam esses fenômenos?

A evolução característica caracteriza-se pela sucessão de rigidez, anquilose, fusão óssea com macrossegmentação e remodelação cortical dos ossos acometidos.

Lembre-se: se você tem problemas como o descrito acima, apenas um médico poderá orientar procedimentos ou prescrever medicamentos para seu tratamento. Consulte-se regularmente e discuta todas as suas dúvidas. Não tome remédios por conta própria.

Fonte: Bibliomed (www.bibliomed.com.br)