Em defesa da vida

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O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10/9) marcou o lançamento de uma campanha nacional em defesa da vida. A campanha é resultado de uma parceria entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e tem como objetivo fundamental alertar a sociedade para a prevenção ao suicídio, desmitificar a cultura e o tabu em torno do tema e auxiliar os médicos a identificar, tratar e instruir pacientes.

Em adesão à campanha, várias instituições e monumentos públicos de grande circulação aceitaram a proposta de receber a iluminação na cor amarela. A escolha da cor é devido ao seu significado (vida, luz, alegria) o que, para os organizadores, é o contraponto simbólico ideal do problema.

O Brasil é o quarto país latino-americano com o maior crescimento no número de suicídios entre 2000 e 2012, segundo relatório divulgado na última semana pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Chama a atenção o fato de o número de mulheres que tiraram a própria vida ter crescido mais (17,80%) do que o número de homens (8,20%) no período de 12 anos. A mortalidade de pessoas com idade entre 70 anos ou mais é maior, de acordo com a pesquisa.

Em muitos países, programas de prevenção do suicídio passaram a fazer parte das políticas de saúde pública, cujo principal intuito é diagnosticar precocemente doenças mentais. Para a ABP e o CFM, no Brasil, ainda faltam políticas públicas que ofereçam infraestrutura e recursos humanos suficientes para ajudar quem lida com transtornos (estresse, depressão e esquizofrenia) que podem levar ao desejo suicida.

Fonte: Release Conselho Federal de Medicina, 10 de setembro de 2014.

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