Perda da visão aumenta depressão entre idosos

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Bem estar Comportamento Saúde da família

A população idosa no Brasil está em crescimento. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), em 11 anos, o país ocupará a 6ª posição mundial em número de idosos, com cerca de 32 milhões de pessoas acima de  65 anos.

A depressão não faz parte do envelhecimento, no entanto, um grande número de pessoas nessa faixa etária apresenta distúrbios depressivos. A depressão é a quarta morbidade mais grave no mundo segundo um estudo epidemiológico realizado em 18 países pela OMS. O estudo aponta o Brasil como o primeiro no ranking do distúrbio com uma prevalência de 10,8%, considerando todas as idades.

As dificuldades para realizar atividades corriqueiras podem ser um indicativo para o risco de se ter depressão. A catarata, por exemplo, é a maior causa de cegueira tratável no mundo, e seu aparecimento é mais comum com o avançar da idade. Embora não seja possível impedir a progressão da catarata (trata-se de um processo natural do envelhecimento ocular) a indiferença quanto ao seu aparecimento pode contribuir diretamente para a insatisfação com as atividades diárias, desânimo, dificuldade de concentração e muitos outros problemas que levam a depressão.

O último censo  do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que entre idosos a prevalência de depressão é de 9,2%. De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, este alto índice de depressão em parte tem uma relação direta com a catarata. A recuperação da visão em pacientes idosos contribui para melhora do estado emocional e, consequentemente, aumento da qualidade de vida da população.

Fonte: LDC Comunicação. Release 20 de agosto de 2014.

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