Parceria entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos resultou em um teste rápido e barato para detecção da hanseníase. Segundo o Ministério da Saúde, o teste será utilizado em dois estados do Nordeste brasileiro antes de ser adotado em todo o país. Seu custo, de menos de US$ 1 (um dólar), é menor do que o de um sorvete, por exemplo.
O exame para detecção da hanseníase reconhece, no sangue, a presença de anticorpos que agem conta as proteínas existentes nas bactérias, indicando um resultado positivo ou negativo para a doença. O resultado fica pronto em dez minutos, e, segundo os pesquisadores, o teste é fácil de transportar e armazenar, além de poder ser aplicado por agentes de saúde com treinamento básico. A precisão é de 90%, sendo que os 10% dos resultados não precisos podem ocorrer quando o paciente não produz anticorpos suficientes para serem detectados pelo teste.
Depois da Índia, o Brasil tem o segundo maior número de pacientes com hanseníase no mundo, com cerca de 30 mil novas infecções por ano. A doença pode causar lesões permanentes na pele e nos olhos e deformidades nos membros, mas tem tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde e cura.
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Há muito se fala dos números alarmantes de hanseníase no Brasil, quem sabe com um teste mais barato, possa-se diagnosticar mais indivíduos testando a população como um todo.