Brasil doa menos sangue do que o ideal

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Comportamento

03jun00Apesar de coletar o maior volume de sangue da América Latina, a proporção de doadores de sangue em relação à população geral do Brasil ainda é menor do que em países como Argentina, Uruguai ou Cuba, indicam dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), realizado entre 2012 e 2013, no Brasil 59,52% doadores são voluntários, ou seja, seis em cada dez pessoas doam sangue com frequência e sem um receptor específico. Já os outros 40,48% dos doadores são chamados de doadores de reposição, cuja doação se destina a um paciente específico.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2014 foram coletadas 3,7 milhões de bolsas de sangue e realizadas 3,3 milhões de transfusões. Apesar de o número parecer alto, apenas 1,8% da população brasileira com idade para doar sangue o faz. A taxa considerada ideal para a ONU é de 3% a 5%. A meta do Ministério é aumentar o número de doadores para 2,2% a 2,3% da população entre 16 e 69 anos em cinco anos.

Para os pesquisadores, um conjunto de fatores contribui para o baixo índice de doação, sendo o principal deles a falta de conscientização da população sobre a importância da doação. Por isso, defendem que as campanhas de incentivo devem ser intensificadas e o tema abordado nas escolas desde a educação infantil.

Confira os requisitos para doar sangue:

  • Estar em boas condições de saúde e descanso;
  • Ter entre 16 e 69 anos (menores, a partir dos 16 anos podem doar acompanhados de um dos pais ou responsável legal; maiores de 65 anos só podem doar se já doaram antes dos 60 anos);
  • Pesar no mínimo 50 kg;
  • Estar alimentado (evite ingerir alimentos gordurosos);
  • Apresentar documento oficial de identidade com foto;
  • Não ter tido hepatite após os 10 anos de idade;
  • Não estar utilizando medicamentos;
  • Não estar resfriado ou com gripe;
  • Não ter tido doença de Chagas, Sífilis, Malária ou ser soropositivo de AIDS;
  • Não ter feito tatuagem ou colocado piercing nos últimos 12 meses;
  • Não estar grávida ou amamentando.

Fonte: BBC, 19 de agosto de 2015

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