Artigos de saúde
O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, lentamente progressiva e irreversível
que ataca o cérebro.
Inicia-se por volta da idade adulta tardia (geralmente perto dos 60 anos) e provoca a
morte em 5 ou 10 anos.
Os sintomas variam de acordo com a ordem de aparição e a gravidade. Geralmente são
graduais e começam com a perda de memória (a pessoa não se lembra de fatos e eventos
ocorridos recentemente, esquece nomes, etc.); nota-se logo um lento declínio nas
funções intelectuais, provocando deterioração a nível biológico, psicológico e
social.
O sujeito vê-se impossibilitado de tomar decisões, de discernir, de terminar ou
expressar idéias coerentemente.
As mudanças no comportamento e na personalidade tais como raiva, agitação e depressão
são comuns nas primeiras fases da doença.
Finalmente, as atividades cotidianas serão seriamente comprometidas. A medida que a
doença progride, a pessoa perde a capacidade de se manter no trabalho, dirigir, etc.
Seu nome se deve ao Dr. Alois Alzheimer, médico alemão que descobriu em 1907 as
mudanças anormais no cérebro, que atualmente são associadas com o Mal de Alzheimer.
Representa a forma mais comum de demência (cerca de 64% do total), afetando cerca de 4
milhões pessoas só nos Estados Unidos.
A rapidez com que estas mudanças ocorrem variam de pessoa para pessoa, mas ao final os
pacientes ficam totalmente incapacitados para cuidar de si mesmos. A duração da doença
é de 4 a 8 anos após o diagnóstico; no entanto pode durar até 20 anos.
O declínio mental está relacionado com a perda de neurônios e suas conexões.
Macroscopicamente o cérebro se torna atrofiado. Histologicamente observa-se um aumento do
depósito de nódulos neurofibrilares intracelulares e placas senis, compostas de massas
filamentosas ou granulosas de cor amilóidea, localizadas predominantemente no córtex,
amígdala ou hipocampo.
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