A estimulação ovariana com citrato de clomifeno e/ou hMG e hCG tem sido utilizada normalmente em mulheres ovuladoras para aumentar o número de oócitos disponíveis e realizar a inseminação no período periovulatório.

A pergunta, ainda sem resposta, é se o êxito deve-se à indução da ovulação, à inseminação artificial ou ao momento em que se realiza esse procedimento.

O mecanismo pelo qual a hiperestimulação ovariana aumenta a possibilidade de concepção não está bem claro. A principal hipótese é de que ao incrementar o número de oócitos e aumentar a secreção de esteróides, aumentar-se-ia a possibilidade de fertilização e implantação.

Se analisarmos os resultados publicados utilizando citrato de clomifeno como indutor, Deaton et al.²⁷ encontraram maior índice de gravidez no grupo induzido com CC do que no grupo de controle (pacientes com endometriose ou ESCA).

Obtiveram 9,5% de gravidez por ciclo no grupo com CC/hCG/IIU contra 3,3% de gravidez por ciclo no grupo de controle. A maioria dos casos de gravidez resultou de ciclos estimulados de onde se obteve somente um folículo dominante.

Fonte: Fertilidade e Infertilidade Humana - 1ª. Ed. - 1997.

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