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África do Sul não libera o AZT para grávidas HIV-positivas

WESTPORT, 02 de dezembro – O presidente da África do Sul Thabo Mbeki foi criticado pelos ativistas da AIDS no Dia Mundial de Prevenção à AIDS por não tornar o AZT disponível para mulheres grávidas HIV-positivas e por seus comentários recentes nos quais ele questiona a segurança da droga.

A decisão de Mbeki é "...contrária aos princípios do Congresso Nacional Africano e a constituição da África do Sul," de acordo com o ativista da AIDS Cleve Jones. "Isto é cientificamente equivocado. É economicamente infundado, e é moralmente falido."

"A resposta ao governo sul africano aos antiretrovirais tem sido quase quixotesca," disse o Dr. Hoosen M. Coovadia da Universidade de Natal na África do Sul à Reuters Health em um encontro nas Nações Unidas esta semana.

O Dr. Coovadia é o presidente da 13ª Conferência Internacional sobre AIDS que se realizará em Durban no próximo ano e pediatra na província de KwaZulu-Natal, onde cerca de 30% da população é HIV- positiva.

Em geral, as medidas de saúde pública administradas pelo Ministério da Saúde na África do Sul são excelentes, disse o Dr. Coovadia. "Mas com relação aos antiretrovirais e drogas," ele comenta a respeito do Presidente e outros "...ficam em si mesmas, em conflito com qualquer opinião informada, incluindo a minha própria, na África do Sul." Estas são "...declarações assombrosas e sem fundamentação."

Publicado em Bibliomed Saúde em 6-12-1999

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